Assalto?

Era um dia de sexta-feira. Minha mãe havia me levado junto para o trabalho dela. A situação estava um pouco difícil, pois nossa casa estava em obras, daí, a roupa, minha mãe levava para lavar na casa de minha vó. Estávamos a caminho das Laranjeiras e já estava anoitecendo.

Um pouco de trânsito, normal. Descemos o viaduto da Linha Vermelha. O ônibus parou no ponto central da Leopoldina. Mal imaginávamos o que viria a seguir. Mas minha mãe logo percebeu do que se tratava.

Eu era pequena, acho que tinha uns oito ou nove anos na época. Não poderia ter percebido. O ônibus partiu rumo ao centro da cidade. Minha mãe como já havia presumido e achado estranho a entrada de três homens pela porta dianteira. Pois é, o ônibus estava prestes a chegar a seu destino e três homens suspeitosamente entram pela porta dianteira do ônibus.

Não era possível! Na descida do viaduto para a Pres. Vargas fora anunciado, adivinha o quê? É um assalto! Era a primeira vez que eu via uma arma. Não podia ser! Naquela época, os assaltos nem eram tão freqüentes.

Mas, minha mamãe, também trazia consigo uma arma! Pois é. A arma chamava-se JESUS. Pois, assim que minha mãe vira a cena do assalto, ela clamou ao Senhor Jesus. E a partir daquele momento nos tornamos invisíveis aos olhos dos assaltantes. Só hoje compreendo o que a minha mãe fez. Pois hoje sou mulher da fé. Mas, como você explica o fato de a minha mãe não ser convertida e nem da fé? Não se explica! O fato, é que como diz essa passagem na Bíblia: 

“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome. Ele me invocará, e Eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação.” Salmos 91:14-16.

Ou seja, minha mãe conhecia o poderoso nome de Jesus. Ela usou a fé. Ela mostrou-me que quando usamos a fé em Jesus Cristo, tornamos seres inabaláveis. 

Os assaltantes roubaram todos que estavam no ônibus. Uns dinheiros, notebook, até relógio de ouro, roubaram a trocadora do ônibus, varreram todos; mas quando passavam por nós duas, eles nem olhavam pra gente. Minha mãe ainda que se dispôs e falou à um deles:” tenho aqui só alguns vales-transporte (papel) e o cordãozinho de ouro da minha filha”. Daí, um deles respondeu: “deixa o cordãozinho da menina aí”. Eles não levaram NADA da gente. Mal olhavam para nós duas ali naquele banco alto. Era JESUS que estava ali, bem na nossa proteção.

É muito forte quando me recordo de tudo. Pois contando esse acontecimento, mesmo que já passado alguns anos, posso glorificar o meu Senhor Jesus e dizer que mesmo longe Dele, como eu estava Ele estava ali bem pertinho, só esperando ser chamado. E quando mamãe clamou a Ele, já estávamos sob a Sua proteção.

Bom! Chego ao final desta história, com uma dica para você: Não permita que em sua vida haja essa distância entre você e Deus; mas, ainda que haja, lembre-se que quando você precisar, Ele NÃO hesitará jamais e virá imediatamente socorrê-lo, mas você precisa chamá-Lo. 

(história verídica com 100% fatos reais. Com Rosane Aquino).